Imagem compilada de: DCE |
Como já foi divulgado pelos diversos meios de
comunicação, o Governo Federal resolveu prorrogar o prazo para fixar a nova
norma da Língua Portuguesa entre os países que falam nosso idioma. A nova regra
entraria em vigor amanhã, no dia 1º de janeiro de 2013, a nova data foi
estabelecida para entrar em vigor em 2016. Tudo isso se deve ao protesto de
vários organismos ligados a Língua Portuguesa que afirmam não terem sido
convocados para as discussões sobre o assunto. Em Portugal, já é um questão
resolvida, não vão respeitar o acordo e a população tem o apoio das autoridades linguísticas de Portugal.
Aqui, francamente, não vejo nenhum ponto positivo.
Nem aqui, nem em nenhum outro país que fale o português seja na África ou na
Ásia, que são também proprietários do idioma. A Língua, a linguagem é algo
vivo, é um organismo que é cotidianamente alterado, substituído, incluído,
inventado, readaptado, por tanto, impossível de estabelecer uma linguagem fria,
que não palpita, que não traz em si a vivacidade de está sendo utilizada e
reutilizada, inerente ao cognitivo individual/social de cada povo, com seus
hábitos e seus mitos. A língua reflete as características de um povo, de vários
povos, não é bom essa tentativa de “unificação”, “uniformidade” proposta, esses
padrões são mais uma convenção e que não reflete a diversidade e a mudança
diária desse idioma vivo, e lindo.
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